segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O amor sem 's'

Poderia reflectir durante uma eternidade com o objectivo de compreender o que é o tal aperto, o aconchego ou talvez afecto que percorre e apodera por dentro cheio de amor. Quando a difícil luta de falar dele leva a tanta guerra, é porque talvez a certeza do que é, não fora compreendida.... No mundo há um medo enorme de o deixar vir e tomar conta da gente, deixá-lo vivo cá dentro como uma chama que não apaga percorrendo o coração com a luz brilhante.
Queria dizer a toda a gente o que com ele aprendi, a vivência que me deixou no peito ou até o rir perdidamente no carinho de um abraço verdadeiro. É o agarrar de um corpo que eleva a alma do mortal, que deixa um leve tremelique num profundo momento. Voa alto deixando em cada um a atitude plena de felicidade e loucura no interior.
É o chamar da inteligência emocional ao comando da Natureza do Homem, recordando a infantilidade de quando fora criança, que leva à ambição da paixão e palpitante vontade de viver contido em eterna alegria. Podemo-lo chamar como concretização da amizade, reflexo da maravilha, admirando o prazer de cada momento vivenciado e acompanhado por alguém perfeito, indomável e admirável que liberta em cada um a emoção da atracção fatal.
Não lhe chamo amor como um plano de uma vida, chamo-lhe a ideia continuada da delicadeza da perfeição, do beijo demorado, do toque único, da carícia, da palavra ou do olhar meigo.
Com tudo dar-lhe uma definição é para mim um combate por vencer. Vivê-lo faz de tu e eu alguém feliz e quente por dentro, pronto a combater tudo o que a vida tiver para dar.


By: Helena Trindade (Trabalho de Português)

Sem comentários: